Cedo ou tarde, quase todos os homens deparam com o
sofrimento. Existe o sofrimento causado pela dor física, variando em grau mas sempre
opressivo. A dor causa sofrimento, se vai além de certo ponto. Mas há muitas
outras formas de sofrimento. O medo e a ansiedade podem produzir grande
sofrimento. A humilhação, a injustiça, a perda de um ente querido pela morte, o
remorso, a destruição do casamento, a frustração... Um sofrimento emocional
pode ser tão grave como o causado pela dor física.
O sofrimento é algo muito complexo,
abrangendo a mente, as emoções e o espírito do homem. A depressão profunda é
uma terrível realidade para multidões de homens e mulheres.
As Escrituras têm muito o que dizer sobre
o sofrimento. Em primeiro lugar, elas são muito definidas em dizer que o
sofrimento entrou na raça humana depois que entrou o pecado. Tristeza e
sofrimento provêm do pecado. Todas as misérias de uma humanidade sofredora são
devassadas e iluminadas pelas Escrituras.
Apesar disso tudo, não há desamparo na
análise bíblica da situação humana. Ao contrário, o último assunto profetizado
pelas Escrituras é uma nova criação, como novos céus e nova terra, da qual o
sofrimento e a dor serão banidos para sempre.
Mesmo quando o sofrimento se nos depara na
terra, há também as maravilhosas promessas de Deus, que produzem esperança e
geram vida. A Bíblia é realista, porém jamais pessimista.
No vale da sombra da morte, em meio aos
turbilhões e à chama, quando a doença golpeia o nosso corpo mortal e este se
debilita rumo ao túmulo, através dos estragos de terremotos, enchentes e
desastres, a Sua promessa permanece: “Quando passares pelas águas estarei contigo,
e quando pelos rios, eles não te submergirão” (Is. 43.2).
É isto que Deus se compromete a fazer. Ele
nunca deixará, nem abandonará os Seus. Nessas verdades, descansa o protestante.
Rev. Renato Arbués.
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