Rev. Paulo Brocco

Pregação no culto de encerramento do Presbitério Piratininga.

Batismo da irmã Raimunda Goveia"

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"!

Fachada da IPC de Bonfim

Rua A Quadra A, nº 48, Casas Populares - Senhor do Bonfim - BA

Igreja em festa: Confraternização

IPC de Senhor do Bonfim em festa.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Foi estranho ver carros da Polícia Federal levando o ex-presidente Lula para interrogatório. O homem que há pouco era o nosso chefe-maior, agora vive uma situação vexatória. Se formos capazes de deixar de lado ideologias, fanatismo e/ou burrice, poderemos extrair algumas lições importantes, que passo a considerar:

1. Não idealize homem nenhum.
Nenhum homem, aliás, merece isso. Os homens – todos eles – são pecadores, fracos e carecem de Deus (Rm. 3.23). Pela graça divina, que opera tanto nos salvos como nos ímpios, alguns homens são capazes de realizações fascinantes, que melhoram não apenas a sua vida, mas a de várias pessoas. O inglês Alexander Fleming descobriu a penicilina, por acaso, e salvou a vida (e continua salvando) de pessoas no mundo todo. Mas não passava de um mero homem: “Como, pois, seria justo o homem perante Deus? [...] e o filho do homem, que é verme!” (Jó 25.4, 6).

2. Não se alegre com o sofrimento alheio.
A menos que Cristo tenha coberto o seu pecado, cada homem é responsável por seus erros e deve assumir as consequências: “a alma que pecar, essa morrerá.” (Ez. 18.4). Portanto, se Cristo morreu por você, seja grato por isso e tenha compaixão daqueles que ainda não gozam desse privilégio, mas, jamais, em hipótese alguma, comemore a ruína alheia: “Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira.” (Pv. 24.17-18).

3. Não deixe de orar pelas autoridades
Isso é bom aos olhos de Deus: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nossos Salvador.” (1 Tm. 2.1-3). Não permita que a raiva cegue seus olhos espirituais e lhe faça desobedecer um mandamento claro das Escrituras.

Somos cidadãos e tudo o que acontece na sociedade nos afeta, para o bem ou para o mal. Porém, mais importante ainda, é lembrar que somos cidadãos do reino dos céus e embaixadores de Cristo, filhos de um mesmo Pai e membros do santo corpo de Cristo. Não permita que nenhuma estupidez estrague isso.

Rev. Renato Arbués.