Rev. Paulo Brocco

Pregação no culto de encerramento do Presbitério Piratininga.

Batismo da irmã Raimunda Goveia"

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"!

Fachada da IPC de Bonfim

Rua A Quadra A, nº 48, Casas Populares - Senhor do Bonfim - BA

Igreja em festa: Confraternização

IPC de Senhor do Bonfim em festa.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Vindo a Plenitude dos Tempos

O nascimento de Jesus é o evento mais celebrado na cultura ocidental. O Natal é a festa do amor, da comunhão, da alegria e da harmonia entre as pessoas. É momento de reflexão, de solidariedade, de sensibilidade com o próximo. Enfim, o Natal chegou. Que o menino Jesus renasça em cada coração.

Peraí. “Que o menino Jesus renasça em cada coração”? Como assim? O que isso significa?

O menino Jesus nasceu há mais de 2000 anos. Foi em Belém, na Judéia. De acordo com o apóstolo Paulo, ele nasceu na “plenitude dos tempos” (Gl. 4.4). Quer dizer que quanto tudo estava pronto, o palco preparado, Jesus nasceu.

Os teólogos entendem que Paulo estava se referindo a três coisas, quando mencionou a “plenitude” dos tempos:

1ª) A estabilidade política dos romanos:
Desde o ano 27 a. C., quando o império romano sucede a república romana, o mundo conheceu um período de estabilidade política sem precedentes. Os romanos dominavam uma parte considerável do mundo conhecido, sendo respeitados por possuírem o maior exército de então. Roma criou estradas por todo o império, e as protegeu. Era possível viajar por todo o império com relativa segurança. Isso possibilitou o extraordinário avanço do cristianismo nos seus primórdios.

2ª) A especulação filosófica dos gregos:
Se Roma dominava o mundo politicamente, a Grécia fazia o mesmo no âmbito cultural. Como sabemos, a filosofia ocidental surgiu numa antiga colônia grega, Mileto, e de lá tomou o mundo. Os gregos eram abertos a discussões sobre os mais diferentes temas, como a morte, moral, conhecimento, política, vida, cidadania etc. Quando o cristianismo apareceu oferecendo respostas coerentes a todos esses questionamentos e levantando problemas que a filosofia não podia responder, foi bem recebido. É fato que não foi recebido como a representação da verdade e, sim, como mais uma doutrina filosófica. Contudo, foi esse espaço que possibilitou aos primeiros pregadores cristãos apresentarem as boas-novas do evangelho.

3ª) O monoteísmo dos judeus:
Os judeus eram o único povo que cultuava um único Deus. Todos os demais eram politeístas. Assim, o cristianismo não representava uma religião totalmente “original” ou diferente de todas as outras. O mundo conhecia um povo que louvava também a apenas uma divindade. Estava colocado, portanto, o contexto religioso para que o cristianismo fosse apresentado como a religião verdadeira e legítima, cujo único Deus era o Criador e Governador do universo.

São essas coisas que temos de considerar e discutir nesse momento. O menino Jesus já nasceu. Ele agora está entronizado, à direita de Deus, e de lá intercede pelos Seus. Esse é o verdadeiro sentido do Natal. Essa é a nossa celebração.

Feliz Natal!

Pense Nisso.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O acidente da semana passada!

Em acontecimentos trágicos, é difícil manter a frieza necessária para uma análise equilibrada. Quando envolve várias mortes, então, é praticamente impossível. A tragédia que aconteceu na última sexta (3/12), em Senhor do Bonfim, envolvendo um ônibus e uma van, nos desafia a uma reflexão bíblica quanto à vida humana.

Pra começo de conversa, é mister lembrar que a vida é um dom de Deus. Ela pertence a Ele, portanto. Assim como não pedimos para nascer, também não decidimos a hora da nossa morte. Infelizmente, vida e morte são percebidas como acontecimentos naturais. Não são. São causadas por um propósito. Ana, mãe do profeta Samuel, entendeu isso e expressou essa verdade maravilhosamente: “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir” (1 Sm. 1.6).

Dito isso, surge naturalmente a pergunta: “Por que Deus nos criou?”. Há várias respostas para essa indagação. Desde as mais simples e óbvias (porque Ele quis; para o Seu louvor) até as mais complexas e, por isso, não aceitas por todos (para revelar a Sua glória; para adorá-lO). Todas essas sentenças são encontradas nas Escrituras Sagradas em diferentes contextos. Isso nos permite afirmar que não há uma causa simples ou única para a criação do homem. Ele foi criado à imagem de Deus e isso diz muito. Diz que o homem é propriedade do Seu Criador e a Ele deve contas.

“Como devo viver?” deve ser a outra pergunta feita por nós. Ao admitirmos que o homem tem origem divina – criado por Deus – fica mais fácil responder a essa dúvida: Devemos viver da maneira como Deus determinou! A lógica é simples: Criados por Ele, somos dEle e devemos satisfações a Ele. Logo, nada nos resta senão viver para Ele. Novamente aqui as Escrituras nos oferecem uma quantidade considerável de passagens que afirmam esse ponto, dentre as quais destacamos apenas uma frase do apóstolo Paulo: “Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos[...]” (At. 17.28).

O que é a vida? Sim, esta é uma pergunta aceitável, afinal, tem muita gente que não faz a mínima idéia da resposta. Vive como se fosse uma máquina de comer, beber, dormir e trabalhar. São pessoas que automatizaram comportamentos e os repetem indefinidamente, sem considerar na finalidade do que fazem. E você, você sabe o que é a vida?

De acordo com Tiago (4.14), a vida é “como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa”. Você já ouviu falar de neblina de cinco dias? Geralmente, elas duram uma manhã. Perceba que elemento de comparação o Espírito Santo foi buscar! Mas, a bem da verdade, não apenas Tiago, Jó também tinha uma versão interessante da vida humana: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação” (Jó 14.1). Pois é, meu amigo, não há como evitar essa verdade: A vida é um bem precioso, porém, curto, breve demais.

É o que comprovam as tragédias. Temos a tendência de esquecer que a vida é breve. Esperamos que as pessoas morram só depois dos 100 anos. Aí, vem um ônibus e bate numa van, um avião cai, um teto desaba, um barco afunda... E várias vidas terminam de forma abrupta, deixando-nos sem graça, cheios de inquietações e dúvidas.

Eu sei que essas palavras não consolam. Esta pastoral não teve o propósito de consolar ninguém acerca da morte. Meu objetivo foi fazê-lo refletir sobre as perguntas levantadas aqui e tratadas de forma devocional. Para que você vive? Quem é você? Até quando vai viver? Você já ocupou alguma parte de sua existência com essas questões? Não? Então faça isso.

O acidente de sexta-feira deve nos fazer pensar seriamente sobre tudo.

Pense Nisso.

O acidente da semana passada!

Em acontecimentos trágicos, é difícil manter a frieza necessária para uma análise equilibrada. Quando envolve várias mortes, então, é praticamente impossível. A tragédia que aconteceu na última sexta (3/12), em Senhor do Bonfim, envolvendo um ônibus e uma van, nos desafia a uma reflexão bíblica quanto à vida humana.

Pra começo de conversa, é mister lembrar que a vida é um dom de Deus. Ela pertence a Ele, portanto. Assim como não pedimos para nascer, também não decidimos a hora da nossa morte. Infelizmente, vida e morte são percebidas como acontecimentos naturais. Não são. São causadas por um propósito. Ana, mãe do profeta Samuel, entendeu isso e expressou essa verdade maravilhosamente: “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir” (1 Sm. 1.6).

Dito isso, surge naturalmente a pergunta: “Por que Deus nos criou?”. Há várias respostas para essa indagação. Desde as mais simples e óbvias (porque Ele quis; para o Seu louvor) até as mais complexas e, por isso, não aceitas por todos (para revelar a Sua glória; para adorá-lO). Todas essas sentenças são encontradas nas Escrituras Sagradas em diferentes contextos. Isso nos permite afirmar que não há uma causa simples ou única para a criação do homem. Ele foi criado à imagem de Deus e isso diz muito. Diz que o homem é propriedade do Seu Criador e a Ele deve contas.

“Como devo viver?” deve ser a outra pergunta feita por nós. Ao admitirmos que o homem tem origem divina – criado por Deus – fica mais fácil responder a essa dúvida: Devemos viver da maneira como Deus determinou! A lógica é simples: Criados por Ele, somos dEle e devemos satisfações a Ele. Logo, nada nos resta senão viver para Ele. Novamente aqui as Escrituras nos oferecem uma quantidade considerável de passagens que afirmam esse ponto, dentre as quais destacamos apenas uma frase do apóstolo Paulo: “Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos[...]” (At. 17.28).

O que é a vida? Sim, esta é uma pergunta aceitável, afinal, tem muita gente que não faz a mínima idéia da resposta. Vive como se fosse uma máquina de comer, beber, dormir e trabalhar. São pessoas que automatizaram comportamentos e os repetem indefinidamente, sem considerar na finalidade do que fazem. E você, você sabe o que é a vida?

De acordo com Tiago (4.14), a vida é “como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa”. Você já ouviu falar de neblina de cinco dias? Geralmente, elas duram uma manhã. Perceba que elemento de comparação o Espírito Santo foi buscar! Mas, a bem da verdade, não apenas Tiago, Jó também tinha uma versão interessante da vida humana: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação” (Jó 14.1). Pois é, meu amigo, não há como evitar essa verdade: A vida é um bem precioso, porém, curto, breve demais.

É o que comprovam as tragédias. Temos a tendência de esquecer que a vida é breve. Esperamos que as pessoas morram só depois dos 100 anos. Aí, vem um ônibus e bate numa van, um avião cai, um teto desaba, um barco afunda... E várias vidas terminam de forma abrupta, deixando-nos sem graça, cheios de inquietações e dúvidas.

Eu sei que essas palavras não consolam. Esta pastoral não teve o propósito de consolar ninguém acerca da morte. Meu objetivo foi fazê-lo refletir sobre as perguntas levantadas aqui e tratadas de forma devocional. Para que você vive? Quem é você? Até quando vai viver? Você já ocupou alguma parte de sua existência com essas questões? Não? Então faça isso.

O acidente de sexta-feira deve nos fazer pensar seriamente sobre tudo.

Pense Nisso.

O acidente da semana passada!

Em acontecimentos trágicos, é difícil manter a frieza necessária para uma análise equilibrada. Quando envolve várias mortes, então, é praticamente impossível. A tragédia que aconteceu na última sexta (3/12), em Senhor do Bonfim, envolvendo um ônibus e uma van, nos desafia a uma reflexão bíblica quanto à vida humana.

Pra começo de conversa, é mister lembrar que a vida é um dom de Deus. Ela pertence a Ele, portanto. Assim como não pedimos para nascer, também não decidimos a hora da nossa morte. Infelizmente, vida e morte são percebidas como acontecimentos naturais. Não são. São causadas por um propósito. Ana, mãe do profeta Samuel, entendeu isso e expressou essa verdade maravilhosamente: “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir” (1 Sm. 1.6).

Dito isso, surge naturalmente a pergunta: “Por que Deus nos criou?”. Há várias respostas para essa indagação. Desde as mais simples e óbvias (porque Ele quis; para o Seu louvor) até as mais complexas e, por isso, não aceitas por todos (para revelar a Sua glória; para adorá-lO). Todas essas sentenças são encontradas nas Escrituras Sagradas em diferentes contextos. Isso nos permite afirmar que não há uma causa simples ou única para a criação do homem. Ele foi criado à imagem de Deus e isso diz muito. Diz que o homem é propriedade do Seu Criador e a Ele deve contas.

“Como devo viver?” deve ser a outra pergunta feita por nós. Ao admitirmos que o homem tem origem divina – criado por Deus – fica mais fácil responder a essa dúvida: Devemos viver da maneira como Deus determinou! A lógica é simples: Criados por Ele, somos dEle e devemos satisfações a Ele. Logo, nada nos resta senão viver para Ele. Novamente aqui as Escrituras nos oferecem uma quantidade considerável de passagens que afirmam esse ponto, dentre as quais destacamos apenas uma frase do apóstolo Paulo: “Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos[...]” (At. 17.28).

O que é a vida? Sim, esta é uma pergunta aceitável, afinal, tem muita gente que não faz a mínima idéia da resposta. Vive como se fosse uma máquina de comer, beber, dormir e trabalhar. São pessoas que automatizaram comportamentos e os repetem indefinidamente, sem considerar na finalidade do que fazem. E você, você sabe o que é a vida?

De acordo com Tiago (4.14), a vida é “como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa”. Você já ouviu falar de neblina de cinco dias? Geralmente, elas duram uma manhã. Perceba que elemento de comparação o Espírito Santo foi buscar! Mas, a bem da verdade, não apenas Tiago, Jó também tinha uma versão interessante da vida humana: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação” (Jó 14.1). Pois é, meu amigo, não há como evitar essa verdade: A vida é um bem precioso, porém, curto, breve demais.

É o que comprovam as tragédias. Temos a tendência de esquecer que a vida é breve. Esperamos que as pessoas morram só depois dos 100 anos. Aí, vem um ônibus e bate numa van, um avião cai, um teto desaba, um barco afunda... E várias vidas terminam de forma abrupta, deixando-nos sem graça, cheios de inquietações e dúvidas.

Eu sei que essas palavras não consolam. Esta pastoral não teve o propósito de consolar ninguém acerca da morte. Meu objetivo foi fazê-lo refletir sobre as perguntas levantadas aqui e tratadas de forma devocional. Para que você vive? Quem é você? Até quando vai viver? Você já ocupou alguma parte de sua existência com essas questões? Não? Então faça isso.

O acidente de sexta-feira deve nos fazer pensar seriamente sobre tudo.

Pense Nisso.

O acidente da semana passada!

Em acontecimentos trágicos, é difícil manter a frieza necessária para uma análise equilibrada. Quando envolve várias mortes, então, é praticamente impossível. A tragédia que aconteceu na última sexta (3/12), em Senhor do Bonfim, envolvendo um ônibus e uma van, nos desafia a uma reflexão bíblica quanto à vida humana.

Pra começo de conversa, é mister lembrar que a vida é um dom de Deus. Ela pertence a Ele, portanto. Assim como não pedimos para nascer, também não decidimos a hora da nossa morte. Infelizmente, vida e morte são percebidas como acontecimentos naturais. Não são. São causadas por um propósito. Ana, mãe do profeta Samuel, entendeu isso e expressou essa verdade maravilhosamente: “O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir” (1 Sm. 1.6).

Dito isso, surge naturalmente a pergunta: “Por que Deus nos criou?”. Há várias respostas para essa indagação. Desde as mais simples e óbvias (porque Ele quis; para o Seu louvor) até as mais complexas e, por isso, não aceitas por todos (para revelar a Sua glória; para adorá-lO). Todas essas sentenças são encontradas nas Escrituras Sagradas em diferentes contextos. Isso nos permite afirmar que não há uma causa simples ou única para a criação do homem. Ele foi criado à imagem de Deus e isso diz muito. Diz que o homem é propriedade do Seu Criador e a Ele deve contas.

“Como devo viver?” deve ser a outra pergunta feita por nós. Ao admitirmos que o homem tem origem divina – criado por Deus – fica mais fácil responder a essa dúvida: Devemos viver da maneira como Deus determinou! A lógica é simples: Criados por Ele, somos dEle e devemos satisfações a Ele. Logo, nada nos resta senão viver para Ele. Novamente aqui as Escrituras nos oferecem uma quantidade considerável de passagens que afirmam esse ponto, dentre as quais destacamos apenas uma frase do apóstolo Paulo: “Pois nEle vivemos, e nos movemos, e existimos[...]” (At. 17.28).

O que é a vida? Sim, esta é uma pergunta aceitável, afinal, tem muita gente que não faz a mínima idéia da resposta. Vive como se fosse uma máquina de comer, beber, dormir e trabalhar. São pessoas que automatizaram comportamentos e os repetem indefinidamente, sem considerar na finalidade do que fazem. E você, você sabe o que é a vida?

De acordo com Tiago (4.14), a vida é “como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa”. Você já ouviu falar de neblina de cinco dias? Geralmente, elas duram uma manhã. Perceba que elemento de comparação o Espírito Santo foi buscar! Mas, a bem da verdade, não apenas Tiago, Jó também tinha uma versão interessante da vida humana: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação” (Jó 14.1). Pois é, meu amigo, não há como evitar essa verdade: A vida é um bem precioso, porém, curto, breve demais.

É o que comprovam as tragédias. Temos a tendência de esquecer que a vida é breve. Esperamos que as pessoas morram só depois dos 100 anos. Aí, vem um ônibus e bate numa van, um avião cai, um teto desaba, um barco afunda... E várias vidas terminam de forma abrupta, deixando-nos sem graça, cheios de inquietações e dúvidas.

Eu sei que essas palavras não consolam. Esta pastoral não teve o propósito de consolar ninguém acerca da morte. Meu objetivo foi fazê-lo refletir sobre as perguntas levantadas aqui e tratadas de forma devocional. Para que você vive? Quem é você? Até quando vai viver? Você já ocupou alguma parte de sua existência com essas questões? Não? Então faça isso.

O acidente de sexta-feira deve nos fazer pensar seriamente sobre tudo.

Pense Nisso.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

EU TE ODEIO!

Trata-se de uma das expressões mais duras de se ouvir. Sobretudo, quando dita a um pai por um filho. Infelizmente, não é tão raro que isso aconteça.

O relacionamento entre pais e filhos já foi tema de uma bela canção da Legião Urbana, “pais e filhos”. Nessa canção, há um trecho em que se lê: “Você culpa seus pais por tudo, e isso é absurdo. São crianças como você, o que você vai ser quando você crescer?”. Os pais de hoje foram os filhos adolescentes de ontem, ou, se preferir, os adolescentes de hoje serão os pais caretas de amanhã. O que muda, então?

Mudam os papéis, claro, e, com eles, as responsabilidades e as preocupações. Quando adolescentes, nos preocupamos com o quê? Ora, nos preocupamos com a barriga, com o rosto, com o corpo, com o namoro, com a roupa, o mp12, a net, o passeio... Invoco outra canção popular brasileira, do grupo Titãs, “a vida até parece uma festa”. O problema é que a vida não é uma festa. Pelo menos não deveria, né?

E a vida dos pais, como é? Bem, alguém tem de pagar todas as “preocupações” dos adolescentes! A academia, o mp12, o celular, a roupa, tudo isso custa caro. Aí o pai tem de acordar cedo, dormir tarde, trabalhar muito, descansar pouco, gastar menos com suas coisas, enfim, é só responsabilidade.

Inevitavelmente, nesse momento dá-se o conflito. “Eu quero”, diz o adolescente. “Não tenho dinheiro”, responde o pai. “Eu quero um celular igual ao do meu colega”, pede o menino. “Não sei pra que você quer um celular?”, responde o aborrecido pai. “Ah, mainha, todas as minhas colegas têm...”. “Vai falar com seu pai, pra você ver...”. E assim vai. Sem nunca chegar a lugar nenhum.

Obviamente, eu estou me baseando em famílias em que, bem ou mal, há diálogo. Não sei se vocês sabem mas, há pais e filhos que ainda estão no estágio primitivo de comunicação: grunhidos e sinais. Ainda não se apoderaram da linguagem verbal ou preferem não fazer uso desse meio de comunicação.

Então, pra os que falam é que escrevi esta pastoral. Escrevi, apenas, para que NÃO falem o que muito comumente se ouve nos diálogos acirrados entre pais e filhos: “Eu te odeio!”

Será que odeia mesmo? Será que esse “ódio” vem por que não se ganhou um celular ou um tênis? Se foi por isso, pergunto: Seu pai vale menos que um celular? Um tênis vale mais que sua mãe?

Cuidado com as palavras, especialmente, quando se está com raiva. Elas podem ferir e marcar por um longo, longo tempo.

Não odeie. Ame.

Pense Nisso.