O nascimento de Jesus é o evento mais celebrado na cultura ocidental. O Natal é a festa do amor, da comunhão, da alegria e da harmonia entre as pessoas. É momento de reflexão, de solidariedade, de sensibilidade com o próximo. Enfim, o Natal chegou. Que o menino Jesus renasça em cada coração.
Peraí. “Que o menino Jesus renasça em cada coração”? Como assim? O que isso significa?
O menino Jesus nasceu há mais de 2000 anos. Foi em Belém, na Judéia. De acordo com o apóstolo Paulo, ele nasceu na “plenitude dos tempos” (Gl. 4.4). Quer dizer que quanto tudo estava pronto, o palco preparado, Jesus nasceu.
Os teólogos entendem que Paulo estava se referindo a três coisas, quando mencionou a “plenitude” dos tempos:
1ª) A estabilidade política dos romanos:
Desde o ano 27 a. C., quando o império romano sucede a república romana, o mundo conheceu um período de estabilidade política sem precedentes. Os romanos dominavam uma parte considerável do mundo conhecido, sendo respeitados por possuírem o maior exército de então. Roma criou estradas por todo o império, e as protegeu. Era possível viajar por todo o império com relativa segurança. Isso possibilitou o extraordinário avanço do cristianismo nos seus primórdios.
2ª) A especulação filosófica dos gregos:
Se Roma dominava o mundo politicamente, a Grécia fazia o mesmo no âmbito cultural. Como sabemos, a filosofia ocidental surgiu numa antiga colônia grega, Mileto, e de lá tomou o mundo. Os gregos eram abertos a discussões sobre os mais diferentes temas, como a morte, moral, conhecimento, política, vida, cidadania etc. Quando o cristianismo apareceu oferecendo respostas coerentes a todos esses questionamentos e levantando problemas que a filosofia não podia responder, foi bem recebido. É fato que não foi recebido como a representação da verdade e, sim, como mais uma doutrina filosófica. Contudo, foi esse espaço que possibilitou aos primeiros pregadores cristãos apresentarem as boas-novas do evangelho.
3ª) O monoteísmo dos judeus:
Os judeus eram o único povo que cultuava um único Deus. Todos os demais eram politeístas. Assim, o cristianismo não representava uma religião totalmente “original” ou diferente de todas as outras. O mundo conhecia um povo que louvava também a apenas uma divindade. Estava colocado, portanto, o contexto religioso para que o cristianismo fosse apresentado como a religião verdadeira e legítima, cujo único Deus era o Criador e Governador do universo.
São essas coisas que temos de considerar e discutir nesse momento. O menino Jesus já nasceu. Ele agora está entronizado, à direita de Deus, e de lá intercede pelos Seus. Esse é o verdadeiro sentido do Natal. Essa é a nossa celebração.
Feliz Natal!
Pense Nisso.
Peraí. “Que o menino Jesus renasça em cada coração”? Como assim? O que isso significa?
O menino Jesus nasceu há mais de 2000 anos. Foi em Belém, na Judéia. De acordo com o apóstolo Paulo, ele nasceu na “plenitude dos tempos” (Gl. 4.4). Quer dizer que quanto tudo estava pronto, o palco preparado, Jesus nasceu.
Os teólogos entendem que Paulo estava se referindo a três coisas, quando mencionou a “plenitude” dos tempos:
1ª) A estabilidade política dos romanos:
Desde o ano 27 a. C., quando o império romano sucede a república romana, o mundo conheceu um período de estabilidade política sem precedentes. Os romanos dominavam uma parte considerável do mundo conhecido, sendo respeitados por possuírem o maior exército de então. Roma criou estradas por todo o império, e as protegeu. Era possível viajar por todo o império com relativa segurança. Isso possibilitou o extraordinário avanço do cristianismo nos seus primórdios.
2ª) A especulação filosófica dos gregos:
Se Roma dominava o mundo politicamente, a Grécia fazia o mesmo no âmbito cultural. Como sabemos, a filosofia ocidental surgiu numa antiga colônia grega, Mileto, e de lá tomou o mundo. Os gregos eram abertos a discussões sobre os mais diferentes temas, como a morte, moral, conhecimento, política, vida, cidadania etc. Quando o cristianismo apareceu oferecendo respostas coerentes a todos esses questionamentos e levantando problemas que a filosofia não podia responder, foi bem recebido. É fato que não foi recebido como a representação da verdade e, sim, como mais uma doutrina filosófica. Contudo, foi esse espaço que possibilitou aos primeiros pregadores cristãos apresentarem as boas-novas do evangelho.
3ª) O monoteísmo dos judeus:
Os judeus eram o único povo que cultuava um único Deus. Todos os demais eram politeístas. Assim, o cristianismo não representava uma religião totalmente “original” ou diferente de todas as outras. O mundo conhecia um povo que louvava também a apenas uma divindade. Estava colocado, portanto, o contexto religioso para que o cristianismo fosse apresentado como a religião verdadeira e legítima, cujo único Deus era o Criador e Governador do universo.
São essas coisas que temos de considerar e discutir nesse momento. O menino Jesus já nasceu. Ele agora está entronizado, à direita de Deus, e de lá intercede pelos Seus. Esse é o verdadeiro sentido do Natal. Essa é a nossa celebração.
Feliz Natal!
Pense Nisso.