Rev. Paulo Brocco

Pregação no culto de encerramento do Presbitério Piratininga.

Batismo da irmã Raimunda Goveia"

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará"!

Fachada da IPC de Bonfim

Rua A Quadra A, nº 48, Casas Populares - Senhor do Bonfim - BA

Igreja em festa: Confraternização

IPC de Senhor do Bonfim em festa.

sábado, 31 de maio de 2014

DEBAIXO OU ACIMA?

A palavra Eclesiastes significa “pregador, aquele que tem uma mensagem”.  O livro do Eclesiastes, portanto, tem uma mensagem relevante para o leitor. Os estudiosos da Bíblia afirmam que a principal questão tratada pelo pregador diz respeito ao sentido da vida. Haveria algum? Se sim, qual? Como compreendê-lo?

Esse pregador, autor do livro, foi o rei Salomão. Evidências internas e externas indicam que ele produziu esse material por volta do ano 945 a. C. Isso mostra que o livro foi escrito no fim da vida do sábio rei. Salomão é considerado um dos maiores reis hebreus. Seu Reinado foi de paz e prosperidade. Enquanto Davi, seu pai, venceu completamente as guerras, Salomão preservou a paz. Entretanto, houve um lado escuro no seu reinado. Apesar da sua renomada sabedoria, ele achou-se andando longe do Senhor. Fez isso gradualmente: Casou-se com mulheres estrangeiras, fez alianças com países vizinhos (o que não agradou a Deus), teve filhos com diversas esposas e acabou adotando e permitindo o culto a deuses pagãos.

Assim, Eclesiastes é como a jornada de um homem procurando pelo sentido da vida. Muito dessa busca é feito à parte de Deus. E a conclusão do rei é que a vida longe de Deus é vã.

A primeira pergunta de Salomão é: “Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” (Ec. 1.3). Em outras palavras, qual a vantagem de acordar cedo para trabalhar? Para que estudar tanto? Por que ler tantos livros, construir casas, vestir-se com roupas novas? Por que estamos aqui? Ora, você vai morrer mais cedo ou mais tarde. O que sua obra vai significar pra você depois de sua “partida”? Você tem diplomas? Ótimo, peça ao agente funerário para grudá-los na tampa do seu caixão. Você tem um belo carro? Legal, mande alguém esconder as chaves no meio das flores que cobrirão o seu corpo. Enfim, depois de algum tempo, sua existência não vai fazer a mínima diferença!

Era Salomão um pessimista? Estaria o rei lançando os fundamentos para a melancolia deprimente de Schopenhauer? Aliás, num comentário que bem poderia ter sido feito por ocasião do texto de Eclesiastes, o filósofo disse: “Quem concebe sua existência apenas como simples efeito do acaso, sem dúvida, deve temer perdê-la pela morte”. Óbvio, não? Se você não crê na eternidade, acha que tudo começa e termina aqui, que o ser humano é apenas mais um animal dentre tantos outros, que “isso” é tudo o que há... Desculpe perguntar: Que proveito há na sua vida?

Aqui está a ironia na pergunta de Salomão: “Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?” O rei está refletindo a respeito da cosmovisão daqueles que só conseguem enxergar a vida terrena (debaixo do sol). Se a vida é vivida somente na perspectiva terrena, então não há muito pelo que viver, por que você realmente não faz muita diferença. Você nasce em um hospital (na maioria dos casos) e morre em outro hospital (também na maioria dos casos) e durante sua vida você fica em alguns hospitais. Mas eventualmente você morre. E aí tudo acabou?

A questão olha para a vida cá embaixo como sendo oposta à vida "do alto". Salomão olha para a vida da perspectiva humana antes de encarar a perspectiva divina. Ele olha para a vida "debaixo do sol" antes de olhar para a vida "além do sol".

Essa é a perspectiva cristã? Não! Essa é uma perspectiva humanista. Quando você olha para essa vida somente, ela não fará o menor sentido. Tudo é vaidade (vento, vazio). Mas, se você aceitar o conselho de Paulo, certamente, encontrará esperança. Leia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Co. 15.19).

Quer um conselho? Olhar pra cima é bem melhor!

Rev. Renato Arbués.

domingo, 25 de maio de 2014

MELHOR QUE DEZ FILHOS

Há um adágio popular que afirma que “uma mãe é para dez filhos, mas, dez filhos não são para uma mãe.” A ideia é a de que, enquanto uma mulher consegue criar vários filhos, estes, por sua vez, não conseguirão cuidar dela na velhice.

Há, felizmente, uma infinidade de exceções. Filhos que se superam na atenção ministrada aos pais idosos e/ou carentes de ajuda, existem aos milhares. Curiosamente, porém, houve um homem que afirmou ser melhor do que dez filhos para a sua esposa. Elcana, era o nome do supermarido.

Sua mulher, Ana, era estéril. E sofria muito com isso. Sofria, sobretudo, por motivos religiosos. Para os hebreus, o Messias haveria de nascer de uma família de seu povo. Assim, qualquer mulher hebreia era potencialmente uma candidata ao cobiçado posto de “mãe de Deus”. Qualquer uma, menos Ana.

Fora isso, havia a necessidade de realização do instinto materno. Trazer uma vida, amamentá-la, protegê-la, embalar seus sonhos, ensinar-lhe. Tarefas simples de uma mãe que Ana, infelizmente, jamais faria.

Tentando compensar esse vazio, Elcana cercava sua esposa de atenção e carinho. Dizia sempre que a amava (1 Sm. 1.8). Também manifestava seu carinho dando à amada porção dobrada dos sacrifícios. Um gesto simples, mas simbólico de sua paixão.

É bem verdade que foi o próprio Elcana quem disse ser melhor do que dez filhos. Não há um depoimento de Ana ou de terceiros confirmando isso. Entretanto, é digno de louvor a ousadia desse homem ao fazer tal afirmação publicamente. Ele poderia ser facilmente desmentido. Não foi. O silêncio, nesse caso, trabalha a favor do marido apaixonado.

Uma pergunta não pode escapar: Quantos homens hoje teriam a mesma coragem de dizer o que Elcana disse? Quantos homens se esforçam para suprir as carências da esposa? Quantos maridos são dedicados ao bem-estar da amada? Haveria algum Elcana lendo esta pastoral?

Em nossa cultura, estamos acostumados com mulheres atenciosas. Porém, o padrão bíblico não é esse. Abraão, Moisés, Davi, Oséias, todos são conhecidos por serem homens dedicados às suas esposas. Como resultado, tiveram companheiras que lhes possibilitaram desenvolver seu potencial, tornando-se os grandes heróis da fé que tanto honramos.

Senhores homens que tal elegermos Elcana como modelo de marido?

Rev. Renato Arbués.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Eclesiastes 9.1-18

O livro de Eclesiastes está repleto de perguntas difíceis. E o autor, Salomão, não fez nenhuma questão de responder a todas. Ele quer nos incitar à reflexão. É preciso pensar, meditar, refletir sobre os grandes temas da vida, a fim de tornar-nos conscientes de nossas decisões.

O profeta Isaías escreveu: “Os caminhos de Deus não são os nossos. Seus pensamentos não são os nossos pensamentos” (Is. 55.8). Nem sempre seremos capazes de entender os significados e propósitos dos eventos em nossa vida. Nem todas as respostas nos são dadas. Um grande número de questões permanece sem resposta. Mas o pregador mostra que, apesar de dura e difícil, a vida é também valiosa. É dádiva de Deus para nós.

Tudo na vida está nas mãos de Deus
Ec. 9.1. Deus é o princípio unificador de toda vida. É impossível explicar a vida à parte de Deus. Sem Deus, você não conseguirá entender nem a origem nem o sentido da existência humana. A vida está nas mãos de Deus. Ele está no controle de todas as coisas. E o que isso significa se eu não entendo completamente o que Deus faz? Ora, se não compreendermos um pouco a vontade de Deus, revelada nas Escrituras Sagradas, não entenderemos o significado de todas as coisas que acontecem na vida.

Nosso futuro também está nas mãos de Deus. Isso não inclui somente o tempo de duração de nossa vida, mas também o que experimentaremos, se amor ou se ódio, se alegria ou tristeza.

Toda vida termina do mesmo jeito
Ec. 9.2-3. Há uma verdade universal, concernente a vida, que temos visto em Eclesiastes. Tudo que é vivo morre. Não há exceções. Não importa se o homem é puro ou impuro, reto ou ímpio, religioso ou profano, santo ou pecador... O fim é o mesmo. A Morte é o grande igualador de todos os homens. Cedo ou tarde, todos morrem. Bons e maus morrem do mesmo jeito. Morreu Hitler e a Madre Teresa, e Calvino e Stalin ...etc.

Você pode pensar, "Espere um minuto! A Bíblia ensina em outra parte que haverá um dia final do reconhecimento em que o homem será julgado por seus pecados e então serão designados para a bênção eterna ou para maldição" E você está certo. Mas isto não estava bem claro nos dias de Salomão. E ele olhou para a vida somente da perspectiva "debaixo do sol". Este é o ponto. Você tem somente um tempo determinado para fazer uso da sua vida. Use-a sabiamente.

Os benefícios da vida
Ec. 9.4-6. O Pregador aponta os benefícios desta vida, ele começa com o que se tornou um conhecido ditado: mais vale um cão vivo que um leão morto.

1. O Benefício da esperança: Para aquele que está entre os vivos há esperança (9.4). Recorde-se de que Salomão está falando da vida como que "debaixo do sol". Enquanto você ainda vive, há esperança nesta vida. A esperança é a última que morre. Por pior que seja a sua vida, você pode ter esperanças de ter boa saúde, apaixonar-se, casar-se e ter filhos, começar uma carreira de sucesso...

A esperança termina quando você morre. Você pode alegrar-se na vida, mas quando a vida terminar, então todas as aspirações mundanas terminarão.

2. O benefício da sabedoria: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento”. (9.5). Você pode e deve planejar sua vida à luz do fato de que ela um dia se acabará. Os mortos não podem planejar nada. É tarde demais para eles. Planeje sua vida enquanto você ainda vive! Viva sua vida com determinação e propósito.

3. O benefício da participação: “Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (9.6). Quando estamos vivos, podemos participar de várias obras, obras que pode, inclusive, mudar o rumo da história. Nossa vida faz diferença, desde que participemos das transformações sociais necessárias, lutemos pelo bem de todos, enfim, quando participamos dos eventos. E só fazemos isso participando.

                Pense nisso. Nossa vida tem um grande propósito. Ela foi projetada por Deus para alguma razão. Precisamos descobrir qual é ela, e conduzir nossos passos na direção correta. Isso fará com que nós vivamos bem, mas também façamos diferença na vida de nossos semelhantes.

Rev. Renato Arbués (adaptado).

segunda-feira, 19 de maio de 2014

NUNCA FUI CONVIDADO

Conta-se que um cidadão, dono de uma arruinada casa de negócios, às portas da falência, resolveu se suicidar, atirando-se sob as rodas de um trem, na ferrovia próxima à sua residência. Mas era um domingo à noite quando tomou tal decisão. Em seu trajeto teria de passar pela porta de uma igreja. Estava no horário do culto, e, no momento em que a congregação cantava um belo hino: "Em Jesus amigo temos... mais chegado que um irmão...
e nos manda que levemos... tudo a Deus em oração..." O pobre do homem resolveu aproximar-se para ouvir melhor. "Temos lidas e pesares... e na vida tentação... não ficamos sem consolo... indo a Deus em oração..."

O desesperado cidadão sentiu um alívio com tanta promessa vinda da parte de Deus. Entrou na igreja. O porteiro indicou-lhe um lugar, e ele ouviu atentamente a pregação.

O pastor pregou sobre o Salmo 140: "O Senhor sustentará a causa do oprimido". O Espírito Santo tocou aquele infortunado coração. Naquela noite, converteu-se, chorando e confessando os seus pecados e a sua desdita. A alegria foi geral, pois ele era muito conhecido dos membros da igreja.

Findo o culto, o pastor pediu a ele que ficasse ao seu lado na porta, para ser cumprimentado pelas pessoas, mas para tristeza de muitos crentes, o velho comerciante cumprimentava a todos e dizia a alguns:

- O senhor? É membro desta igreja? Eu não sabia. Por que não me convidou antes para ouvir coisas tão belas?"

"Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; não avisando tu, não falando para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei" (Ez. 3.17-18).

Público.

domingo, 18 de maio de 2014

PERDEU A DRACMA?

Essa história está narrada em Lucas 15.

A moeda em questão era uma dracma de prata, cem das quais formavam uma libra de 360 gramas. Não seria difícil que uma moeda se perdesse em uma casa de camponeses na Palestina, e era preciso procurar muito para achá-la. As casas palestinas eram muito escuras, porque estavam iluminadas por uma janela circular de não mais de cinquenta centímetros de diâmetro. O piso era de terra calcada coberta com canos e juncos secos; e procurar uma moeda em um piso como esse era como “procurar uma agulha num palheiro”. A mulher, portanto, perdeu um tesouro dentro de casa.

Todo estudante da Bíblia sabe que a parábola da dracma perdida fala do amor de Deus pelos pecadores. Nesse conjunto de parábolas, registrado em Lucas 15, vemos o Senhor Deus buscando e encontrando o que estava perdido. Seu amor pelos pecadores eleitos é ilustrado vividamente nas histórias tão belamente contadas por Jesus.

Contudo, podemos particularizar um fato dessa história: a perda de uma moeda preciosa dentro de casa. Uma dracma simbolizava algo precioso. E ESSE ALGO VALIOSO FOI PERDIDO DENTRO DO CONVÍVIO FAMILIAR.

Que valor tão precioso está sendo perdido dentro de casa? Muitos, a saber, o amor conjugal, o respeito de filhos pelos pais, a amizade, o companheirismo, o diálogo.

Não é raro ouvirmos de famílias em que marido e mulher são totalmente estranhos; filhos que não honram seus progenitores; irmãos que vivem em conflito. Tudo isso tem tornado a casa de algumas pessoas um verdadeiro inferno, um ambiente hostil. Ninguém gosta de viver num território em que reine a indiferença, a ira, a desarmonia.

Se o seu lar está se transformando num ambiente assim, faça alguma coisa agora. Procure a dracma perdida do amor, do carinho, do respeito. Peça a Deus que ilumine a sua casa e lhe ajude a encontrar a alegria perdida.

Hoje, Dia do Senhor, é um boa dia para começar a procura. Vá à uma igreja e leve a sua família. Lá, certamente, encontrarão a luz que, brilhando nas trevas, iluminará o seu lar!

Rev. Renato Arbués.

sábado, 17 de maio de 2014

COMUNICADO

A SAFPC comunica o cancelamento da programação de hoje em virtude do falecimento do irmão da preletora, profª Eliane Costa. Ao mesmo tempo, oferecemos nossos votos de consolo e esperança para a nossa irmã.
Contamos com a compreensão de todos.

QUER AJUDAR? CUIDADO

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava um determinado espécime. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário:

- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.

Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora.

O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Força, amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado!

No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:

- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa! Um, dois, três...

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse:

- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.

Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:

- Amigo, é agora ou nunca. Levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa Upa Upa!!! Você venceu, Campeão!!!!!

Então de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:

- Milagre. O cavalo melhorou. Isso merece uma festa. Vamos matar o porco.

Moral da história: “Só ajude alguém, se você estiver disposto a ser parte da solução”.

Público.

sábado, 10 de maio de 2014

OBRIGADO, MÃES

Assim que Deus criou o homem, imediatamente o pôs no jardim. Começava, assim, a vida de Adão. Era uma vida solitária. Adão teria de cuidar de tudo o que Deus havia acabado de criar, coitado, sozinho! Certamente, ele fracassaria. Adão Precisava de ajuda. Aliás, precisava de uma senhora ajuda.

De acordo com o texto sabrado, nenhum animal pôde servir de companhia para o primeiro homem. Logo, nenhum animal poderia ser o ajudador ou ajudadora idônea, de que Adão tanto necessitava. Ele precisava de alguém que pensasse igual a ele, que andasse como ele, que fosse capaz de planejar c realizar da mesma maneira que ele. Calvino disse que Adão carecia de relação social e emocional para atingir a plenitude de sua humanidade. Deus, então, decide soberana e livremente suprir essa necessidade de companheirismo: Fez a primeira mulher, Eva!

O Livro do Gênesis narra esse momento da seguinte maneira: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn. 2.18). O homem não viveria mais na solidão. Desse momento em diante, sua vida estaria ligada à vida dessa companheira, para o bem, e para o... sucesso de ambos.

Tristemente, algumas mulheres “abominam” a palavra “auxiliadora”. Demonstrando ignorância e, sem querer, duvidando da sabedoria e da bondade divina, elas afirmam que ser “apenas” uma auxilidadora é ultrajante. Afinal, não fosse por elas, o que seria dos homens? A ignorância nesse ponto ofusca a beleza do plano de Deus para a relação conjugal. Não é bonito nem digno de uma mulher cristã colocar em dúvida a sabedoria do SENHOR.

A expressão “auxiliadora” é frequentemente mal interpretada e mal aplicada. Numa primeira leitura, apressadamente se entende que ela faça referência a um papel secundário, coadjuvante, portanto, inferior. Por isso, a rejeição a ela é flagrante tanto em meios cristãos quanto não cristãos. A ignorância é democrática, disse alguém. Então, qual seria o sentido dessa palavra? Por que Deus a escolheu para qualificar a mais premente vocação da mulher?

A palavra “auxílio” (ou ajuda) vem de um termo hebraico que descreve a força, a energia, o impulso que vem de alguém superior ao que recebe a ajuda. Calma, devagar com o sorriso, minha senhora. A mulher não é melhor que o homem. Nada disso. Jamais!

Na verdade, é Deus quem ajuda ao homem, por meio da mulher. Você vê o ponto? O tempo todo quem é bondoso e poderoso para auxiliar Adão não é Eva, mas o Senhor Deus! Assim, a mulher não é a ajudante do homem, como um peão ou um empregado qualquer. A mulher não é uma auxiliadora subordinada, mas superior, pois ela é a ajuda que Deus graciosamente concedeu ao homem. Logo, o homem não é melhor que a mulher. Nada disso. Jamais!

A palavra “idônea” é a tradução de um vocábulo que significa “adequada para”. Conclui-se que a mulher não é igual ao homem, é diferente, é a contraparte, foi feita de tal maneira para cumprir o propósito e o plano do Senhor. Fazer outro ser semelhante ao homem, seria multiplicar a necessidade de Adão por 2. Fazer alguém inferior, seria dar-lhe uma preocupação a mais. Fazer alguém superior não era necessário. Deus já existia!

A mensagem, pois, é clara: O homem e a mulher não estão completos se um não estiver com o outro. Eles foram feitos para viverem juntos, em amor e respeito. Deus criou o homem para governar o mundo, mas viu que este só teria êxito se tivesse ao seu lado alguém tão importante, que pudesse personificar e realizar a ajuda do Criador: a mulher!

Feliz dia das mães às verdadeiras auxiliadoras, presentes de Deus para o mundo perfeito criado por Ele! Sem vocês, nós, homens, estaríamos até hoje no meio do mato!

Rev. Renato Arbués.

domingo, 4 de maio de 2014

Parece que não deu certo

Em 1931, uma fábrica japonesa achou que iria revolucionar o mundo com uma grande invenção, o CHAPÉU COM RÁDIO. Há uma foto de um senhor andando pela rua com um chapéu ridículo e um rádio equilibrado na cabeça. NÃO DEU CERTO.

Dizem alguns que o produto estimulou a invenção de outros aparelhos, como, por exemplo, o walkman.

Em Gênesis 1.26, temos quase isso. Temos a história de uma invenção que, à primeira vista, não deu certo: O HOMEM.

Criado para glorificar a Deus, o homem, logo que pôde, maculou a santidade divina pela desobediência. Feito para liderar, o homem submeteu-se à criação, adorando-a por meio da idolatria. Monogâmico, logo aprendeu a ser promíscuo (Lameque). Enfim, quase um fracasso.

Quase porque, em Cristo, o homem reencontra o seu projeto original. Por Cristo, o pecado é derrotado e a corrupção, controlada. O “façamos” original deu lugar ao “crescei na graça e no conhecimento” até chegar “à varonilidade perfeita”.

Assim, a criação do homem não foi um um fracasso. Afinal, tudo se deu como o Senhor planejou. No entanto, não neguemos o fato de que algumas vidas, sim, parecem caminhar para o abismo do esquecimento, da tristeza e da solidão. São vidas que querem tudo, menos encontrarem-se com o Seu Criador.

Busque a Cristo. Hoje. Ore e leia a Bíblia.

Rev. Renato Arbués.

sábado, 3 de maio de 2014

Como vai sua família?

O que está acontecendo com nossas famílias? Por que o matrimônio, instituído por Deus para que as pessoas fossem felizes e se completassem, tornou-se motivo de frustração, fracasso, ira, rancor? Em que momento da nossa vida, traímos a promessa feita a Deus e ao nosso cônjuge de “amar e ser fiel na alegria e na tristeza”?

Numa tentativa de resposta, convido o leitor a voltar comigo até o estabelecimento da união conjugal, lá no jardim do Éden. Em Gn. 2.24, lemos: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. De acordo com o texto, três princípios devem nortear um casamento feliz.

Em primeiro lugar, é preciso deixar pai e mãe. “Deixar”, frise-se, não significa abandonar, ignorar. A implicação é a de que marido e mulher precisam amadurer física e emocionalmente. Ambos precisam tomar suas próprias decisões e assumir as responsabilidades por elas. Para isso, não podem por qualquer problema amparar-se nos progenitores. Isso trará complicações e impedirá que o propósito divino seja alcançado por sua família. Vocês são responsáveis por manterem o seu casamento, e mais ninguém. Não culpem os conselhos que receberam ou que não receberam. Vocês prometeram, vocês quiseram se unir, vocês disseram a Deus que estavam prontos. Portanto, deixem pai, mãe, amigos, irmãos, e cuidem de honrar sua palavra. Já não são mais crianças ou adolescentes que podem se dar ao luxo de ficarem com “raivinha” um do outro. Como filhos de Deus, vivam com seriedade. Lembrem-se, um dia, Deus os chamará a juízo e terão de responder pelo que fizeram tanto pelo o que não fizeram.

Depois disso, é dito que homem e mulher devem se unir. Por meio das leis estabelecidas e aprovadas pela sociedade, o casal dará formalidade e seriedade à sua família. O matrimônio é uma dádiva de Deus que deve ser vivida claramente à luz de uma união legalmente reconhecida. Filhos de Deus não se “amigam” ou “juntam os panos”. Por que fariam isso? O homem honra a sua mulher, assim como a esposa honra o marido, respeitando o matrimônio em seus aspectos exteriores e subjetivos.

E, por último, mas não menos importante, serão os dois uma só carne. Vocês devem se amar mutuamente com tal entrega e dedicação que o mundo chegará a confundir suas vidas e interesses em um só propósito: Glorificar o nome de Deus.

Se o que está acontecendo com nossa família não for solucionado por esses passos, a Palavra de Deus mente.

Rev. Renato Arbués.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

E OS DEMÔNIOS DESCANSAM...

Alguns demônios vigiavam de perto um homem de boas intenções quando, de repente, ele se abaixou para pegar algo no chão. Aflitos, os demônios perguntavam entre si:

- O que ele encontrou, o que ele encontrou?

- Um pedaço da verdade, respondeu um deles.

Quase todos eles ficaram muito preocupados:

- O que faremos, o que faremos?

O mais experiente deles, porém, procurava acalmá-los:

- Não faremos nada. Fiquem calmos, não há com o que se preocupar.

- Como não? Afinal, ele achou um pedaço da verdade!

- Não há com o que se preocupar, repetiu o demônio, vocês ainda não sabem o que um homem de boas intenções e apenas um pedaço da verdade pode fazer?

- Não!

- O de sempre, respondeu ele, uma nova heresia.

            Em toda seita, na sua origem, há um(a) homem/mulher bem-intencionado(a).


É com a melhor das intenções que milhares de cristãos têm priorizado o que é secundário em suas vidas, como a cura para a dor de cabeça ou de coluna, um novo emprego, um novo amor. Salvo engano, a prioridade da vida cristã deveria ser glorificar a Deus: “Digo ao SENHOR: Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo senão a ti somente” (Sl. 16.2).

O maior bem que o homem pode conquistar é o Senhor! Infelizmente, pessoas bem intencionadas, porém, continuam com pedaços da verdade induzindo o cristão a desejar tudo, menos a comunhão com Deus. Enquanto isso, os demônios podem descansar.

O que fazer?

Rev. Renato Arbués.