Acabo de ouvir que um homem acusado de ter assassinado sua
ex-namorada e que estava foragido da justiça há quase um ano pode ser posto em
liberdade. É que ele é advogado. E advogados, promotores e juízes, ao (e se)
forem presos, têm direito a cela especial. Como nos presídios de São Paulo não
há uma cela com as especificações garantidas por Lei, o acusado deve ser solto.
Interessante a noção de igualdade entre os homens. Desde o
século XIII, na Inglaterra, quando se começam a produzir de fato documentos que
se preocupam com os Direitos Humanos, a noção de igualdade é relativizada. Ora
a Lei defende os cidadãos livres; ora a Lei protege os nascidos em tal lugar.
Enfim, quando a Lei será igual para todos?
Quando? Quando o Julgador for o Santo Deus. Sim, para Deus
não há acepção de pessoas (Rm. 2.11). É assim porque para o SENHOR há algo que
nivela toda a humanidade: o pecado! Ele diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm. 3.23). “Todos”,
nesse texto, inclui bacharéis, licenciados, secundaristas, analfabetos. Todos pecaram!
Mas, deve-se ressaltar, o SENHOR providenciou em CRISTO o
perdão para todos os tipos de pecadores, não importa se são cultos ou não, se
sabem muito ou pouco. Em Cristo, todos podem alcançar perdão: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes
o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”
(Jo. 1.12).
Ah, mais uma coisa: O Inferno também aceita todos os tipos
de pecadores!
Rev. Renato Arbués.