segunda-feira, 30 de maio de 2016

Um bom líder!

Todos conhecem a história do homem que, por amor ao Seu Deus, foi jogado numa cova com leões. A boa mão do Seu Deus o salvou e ele foi retirado com vida, sem nenhum arranhão da cova dos leões.
O que pouca gente conhece são as razões que condenaram Daniel àquele castigo. Daniel foi levado para a Babilônia no ano 605 a. C. Ele era israelita, e seu país havia se tornado escravo da Babilônia. O rei da Babilônia era Nabucodonosor. Este rei morreu e foi sucedido por seu filho, Belsazar, que, após morrer, foi sucedido por Dario.
O rei Dario era um sábio administrador. Ele dividiu o reino e nomeou governadores para cada um dos distritos criador. Naquela época e região, o governador era chamado de sátrapa,  um homem poderoso na Pérsia Antiga. Dario escolheu 120 governadores e colocou três presidentes sobre eles. Ou seja, esses 120 governadores tinham que dar satisfação a 3 presidentes, e esses 3 presidentes dariam satisfação ao rei Dario.
Daniel era um dos 3 presidentes. Ele não era um bom presidente apenas; ele era “excelente”. O rei, então, pensou em nomeá-lo chefe geral da nação, o segundo homem mais importante de todo o reino. E por quê? O verso 3 nos dá a resposta: “Então, o mesmo Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente...”.
A ideia da expressão “espírito excelente” está relacionada com a dádiva que Deus concedeu a Daniel, e está registrada no cap. 1.17 (... Deus deu a esses 4 jovens conhecimento e inteligência...”). Isso quer dizer que Daniel era um homem preparado para dirigir um país. Ele era sábio e inteligente. Qualquer um que deseje dirigir uma empresa, uma instituição, deve se preparar para isso. Ora, o que dizer de um homem que dirige uma nação? Ele deve ser capaz, apto, habilidoso, inteligente e sábio para ser guia, chefe, senhor de um povo.
A capacidade de Daniel acabou despertando a fúria dos demais governadores. Discretamente, decidiram afastá-lo do posto. Mas, como fazer isso? O texto nos diz: “Então, os presidentes e sátrapas procuravam ocasião para acusar a Daniel a respeito do reino; mas não puderam achá-la, nem culpa alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa (Daniel 6.4).
Que tipo de homem era esse Daniel? Além de inteligente e sábio, era fiel. A ideia hebraica é a de retidão exterior, visível, aparente. Daniel vivia cercado por uma multidão de pessoas; todas querendo devorá-lo, destruí-lo, encontrar nele algum erro. E não acharam nele erro nenhum!
Eis um líder. Não paira sobre ele nenhuma dúvida acerca de sua conduta. E, se houver uma acusação, logo será desfeita. José no Egito foi acusado de assédio sexual. Mas a acusação não se provou. É impossível não ser vítima de suspeitas quando se vive uma vida pública. O caso de Daniel, porém, é extraordinário. Ele era tão diferente que nem acusação puderam levantar contra ele.
E quando levantaram, tiveram que constatar: “não se acha nele erro nem culpa”.
O homem que exerce uma função de liderar deve ser fiel. Nenhuma acusação deve se manter contra ele. Sua palavra tem de se manter.
Para você que é líder, que lidera uma família, uma escola, um pequeno grupo de trabalhadores, ou que lidera apenas a sua vida, procure fazer como Daniel, seja correto, fiel, íntegro.
Saiba que será difícil ser honesto num mundo tão traiçoeiro e corrupto como o nosso. Mas, a recompensa virá do Senhor. E isso é tudo que importa para nós!

Rev. Renato Arbués.

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