sexta-feira, 20 de maio de 2016

Se confessares

Em 1985, o político brasileiro Tancredo Neves declarou com veemência: “Nem Deus me impede de assumir a presidência”. Em 1966, John Lennon, em uma entrevista, declarou: “O cristianismo vai acabar, vai encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo". A atriz americana Marilyn Monroe recebeu a visita do missionário Billy Graham, em 1962. Ao final da conversa, ela disse ao pastor: “Não preciso do seu Jesus”.
É impressionante o que a vaidade e a arrogância humana podem fazer. Todas essas pessoas eram famosas, bem-sucedidas em suas respectivas áreas. Importantes. Entretanto, nenhuma delas levou a sério as palavras do rei Salomão: “Não consintas que tua boca te faça culpado” (Ec. 5.6). E todas essas pessoas revelaram ao mundo a sua estupidez por meio de palavras.
Alguns cristãos costumam falar de “palavras de poder”. Procuro na Bíblia algo que fundamente esse ponto de vista e não encontro. O que encontro na Bíblia são palavras que revelam o poder de Deus. Deus é o todo-poderoso. Sua Palavra é poderosa. Mas, as palavras dos homens o máximo que conseguem é dar vazão a toda insensatez que existe em nosso coração.
Jesus alertou: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavars, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mt. 12.36-37). Veja que, embora não haja poder na palavra humana, todo ser humano será recompensado ou punido pelas palavras que pronunciarem.
No texto de Romanos 10.9, encontramos uma sublime orientação de Paulo a respeito de nossa vida com Deus: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”. Ora, quando amamos alguém com todo o nosso coração, a primeira providência que tomamos é declarar este amor, tanto para a pessoa amada quanto para todos que estiverem ao nosso redor.
É assim que Paulo vê a importância de confessarmos o nosso amor por Jesus Cristo. Esse é o meio de sermos redimidos, de fazer real em nossa vida o sacrifício de Cristo na cruz sangrenta em nosso lugar. Você crê que Jesus morreu por você? Você crê que Ele ressuscitou dentre os mortos e está assentado à direita do Pai, todo-poderoso? Se sim, confesse isso, meu amigo. Não tenha vergonha do que as outras pessoas irão dizer. Quem pode recriminar um amor verdadeiro? Quem pode afastar você do amor de Deus, revelado em Jesus Cristo.
Não, não seja tão imprudente como as pessoas que foram mencionadas no início dessa mensagem. Tancredo Neves, que disse que nem Deus o impediria de assumir a presidência do Brasil, subiu a rampa dentro de um caixão. Ele morreu no dia 21 de abril de 1985, antes de tomar posse. John Lennon, que se julgava mais importante que Jesus, foi morto a tiros por um fã. Marilyn Monroe, que afirmou não precisar de Jesus, morreu no mesmo ano que proferiu essas palavras malditas.
Cuidado com o que você diz. Pode ser a última coisa! Então, aproveite que ainda pode falar, e declare o Seu amor por Jesus, confessando-o como o seu Salvador, Aquele que morreu, porém, ressuscitou dentre os mortos e nos garante a vida eterna.
Lembre-se, caro leitor: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
Creia nisso!
E confesse!

Rev. Renato Arbués.

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