O caso do estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos
no Rio de Janeiro despertou reações em vários segmentos da sociedade. Para as
feministas, a culpa é da cultura machista predominante em nossa sociedade, que
faz da mulher um relés objeto de prazer para “predadores educados numa mentalidade
patriarcal”, escreveu uma socióloga. Feminista, claro.
Obviamente, a maior parte das críticas se voltou contra
os estupradores. “Um bando de criminosos, sem respeito à vida, sem humanidade,
que amam apenas a deliquência”, observou outro sociólogo. Um colega dele especulou
sobre a possibilidade de que eles, os estupradores, além de culpados, também sejam
“vítimas de uma sociedade excludente, que não oferece oportunidades de
emancipação econômica, cultural, cidadã.”
Não se pode levar a sério quem tentou atribuir culpa à
menina ou a sua família.
Afinal, então, de quem é a culpa por aquela barbárie?
“Da sociedade”. Essa parece ser a resposta consensual
entre os “especialistas” do momento. Ou seja, invoca-se esta entidade abstrata,
que ao mesmo tempo nos abrange e nos exclui, que nos aproxima e nos distancia
do ato, que nos criminaliza, enquanto permite que durmamos em paz: A sociedade!
Sou eu? É você? Somos nós? “Sim e não”, pois, apesar de sermos parte da
sociedade, não somos “dessa parte” que comete crimes. “O inferno são os outros”,
escreveu Sartre.
O que é essa sociedade? Quem a compõe? Quais são os seus
valores? O que ela quer? Como impedir que ela continue produzindo cenas
terríveis como essa? Como responsabilizá-la?
Lamento não ter a resposta.
Mas a Bíblia tem.
“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o
próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para
praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e
malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus,
insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,
insensatos, pérfidos, sem afeição
natural e sem misericórdia. Ora,
conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais
coisas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim
procedem.” (Rm. 1.28-32).
Ia me esquecendo.
Os sociólogos em geral não leem a
Bíblia.
Rev. Renato Arbués.
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