Nós reclamamos da inflação. Não aceitamos pagar mais caro
pela eletricidade, água, combustível ou pelos produtos da cesta básica. Dizemos
que é culpa da corrupção, do mau governo, da falta de vergonha dos empresários.
Puxa, está tão difícil ganhar algum dinheiro, mas, para que o salário do mês
desapareça de nossa carteira, basta uma ida ao supermercado. Puf! A féria do
mês vira fumaça!
Nós não gostamos de coisa barata. Quando o governo
anuncia uma redução na conta de luz, de água ou dos produtos da cesta básica,
desconfiamos que trata-se de um golpe. “Se prepare!”, diz alguém. “Daqui a
pouco, a conta será cobrada!” Ameaça outro. No supermercado, entre duas marcas,
se possível, escolhemos a mais cara, afinal, “coisa muito barata não presta”, é
o que comentamos.
E se o governo decidisse não cobrar mais por nada. Conta
de luz: zero; água: zero; combustível: zero. O que você diria?
É improvável que isso aconteça. Pelo que vemos, os preços
tendem a subir cada vez mais. É o velho e bom capitalismo: Cada produto tem seu
preço!
Interessante, porém, é que a coisa mais valiosa para nós,
muito mais preciosa do que luz, água, cesta básica ou combustível, aquilo que
mais necessitamos e que, sem ela, morreríamos, é de graça! Não custa nada, a
não ser um “sim” de nossa parte. É óbvio que estou falando da salvação.
O perdão dos pecados, a segurança eterna, a amizade com
Deus, a libertação do domínio de Satanás, tudo isso nos vem totalmente de graça
(Is. 55.1-2).
Meu amigo, não fique dando murro em ponta de faca,
procurando pagar por algo que Deus nos dá gratuitamente. Renda-se a Cristo.
Enterre seu orgulho, sufoque sua vaidade, abandone a luxúria. Aceite a oferta
de salvação: De graça!
“Porque pela graça sois salvos!” (Ef. 2.8).
Rev. Renato Arbués.
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