Os últimos dias têm sido difíceis.
No trabalho, a rotina é dura. Tarefas quase impossíveis de serem cumpridas no
prazo, pessoas insatisfeitas, chefe reclamando, acordar cedo, dormir tarde. Sem
falar do salário! Antes do fim do mês, já se foi. Aí, aquele celular novo,
aquela roupa nova, aquela viagem – tudo isso, infelizmente, se tornará em
sonhos adiados.
Na família, a coisa também não anda
lá essa beleza toda. Filhos desobedientes estão tirando o pouco de juízo que
ainda resta. Outras vezes, não é a desobediência e, sim, a doença. É uma febre,
uma gripe, probleminhas simples mas que, no frigir dos ovos, estraga o
ambiente. O relacionamento conjugal está meio lá meio cá. A esposa “reclamona”.
O esposo rabugento. Haja paciência!
Amigos? Bem, os poucos que se tem ou
moram longe ou são tão ou mais ocupados do que nós. Nossos horários não batem.
Daí porque as visitas não são regulares. De vez em quando, alguém liga ou passa
uma mensagem virtual. Mas, pra falar a verdade, estamos cada vez mais distantes
uns dos outros.
As finanças são um desafio à parte.
Precisaríamos ganhar, no mínimo, duas ou três vezes mais. Faltam dias para que
o mês termine e as contas já estão no vermelho.
Com a idade, chegam os problemas de
saúde. Dor na coluna, na cabeça, nas pernas. A “vista” já não é lá essas
coisas. Um pouco de surdez complica na hora de assistir as novelas ou os jogos.
A circulação sanguínea incomoda. Como não temos plano de saúde, o negócio é
enfrentar a fila do Casarão. Quando chega a nossa vez, não tem médico. Quando
tem médico, ou o remédio está em falta ou é muito caro. Tá feia, a coisa.
Lazer? Os homens têm o baba de
sábado. As mulheres têm o chá da SAFPC. O problema é que alguns homens estão “entrevados”
demais para disputarem uma partida de futebol, enquanto algumas mulheres simplesmente
esquecem o dia do chá.
Mas, hoje, tudo muda. Hoje não tem
trabalho, problemas familiares, amizade, finanças, saúde ou lazer que roubem a alegria
deste dia. O que está prometido pra hoje é certo e bom. Eu, por exemplo, não
trocaria nada, absolutamente nada, pelo que poderei ganhar no dia de hoje.
Do que estou falando? De um
presente dado pelo Criador às Suas criaturas. Trata-se de um presente que
expressa toda a generosidade do Pai, além do Seu carinho e preocupação por nós.
Ele foi tão atencioso que deixou esse presente por último. É o presente que
abrilhanta todas as dimensões da nossa vida.
O presente, leitor amado, é o
próprio dia! O dia de hoje foi uma dádiva divina dada a nós especialmente para
que esquecêssemos de todas as lutas que a vida nos impõe, de todas as
dificuldades, de todas as batalhas; até mesmo as coisas boas devem ser
colocadas de lado em razão do dia de hoje. Porque “Este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele”
(Sl. 118.24).
Não desfrutar do dia de hoje,
irmão, não é apenas desobedecer a um mandamento divino: É demonstrar
ingratidão. Ingratidão para com Aquele que nos amou de tal maneira que,
juntamente com Seu Filho, deu-nos todas as bênçãos do reino celestial.
Pense Nisso e tenha um bom dia do
SENHOR!
Vá à Igreja!
Rev. Renato Arbués.
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