domingo, 20 de abril de 2014

FELIZ PÁSCOA!

O apóstolo Pedro era um homem simples, do povo. Pescador, vivia entre outros homens para os quais a vida era relativamente simples de ser entendida. Quão difícil deve ter sido para ele entender o plano divino para a salvação do pecador mediante a morte e ressurreição de Cristo!

Mas, Pedro entendeu. Entendeu tão bem que o explicou para os seus contemporâneos no discurso registrado em Atos 2.14-40. Jesus era filho de Deus? Sim, Seus milagres e maravilhas atestavam isso (At. 2.22). Jesus tinha de morrer? Sim, pois foi entregue pela presciência e pelo determinado desígnio de Deus (At. 2.23a). Os pecadores tinham responsabildade na morte de Cristo? Claro, afinal, foram eles que o entregaram para a crucificação (At. 2.23b). A morte venceu a Jesus Cristo? Não, pois não era possível que Ele fosse retido por ela (At. 2.24).

Tudo muito simples. Então, por que será que tantos homens eruditos não entendem? Na verdade, entender, entendem. E bem. Não querem é aceitar. Porque, se aceitarem, eles terão de mudar de vida, subjugando seu querer e todo o seu ser “Ao único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver” (1 Tm. 6.16).

Aliás, o próprio Senhor Jesus afirmou que essas verdades foram escondidas dos sábios e entendidos, e reveladas aos homens simples (Mt. 11.25). O que importa, porém, é refletir sobre o que Pedro ensinou acerca da ressurreição. Ela foi o fim de um ciclo, de um programa estabelecido pelo eterno propósito de Deus. A coroa da obra sacrificial de Cristo foi-lhe colocada pelo Pai no dia da ressurreição.

E com a ressurreição, o último inimigo foi derrotado, a saber, a morte. Nas palavras de Pedro, “rompendo os grilhões da morte” (At. 2.24). Como a morte é assustadora! Como são terríveis suas marcas. Basta ligar a tv por alguns instantes e veremos a dor da perda estampada no olhar perdido de uma mãe, na desolação de um amigo, na perturbação de uma criança. Mas, como é tremenda a ressurreição! Nela, encontramos a vitória sobre a morte. Nela, veremos nossos amigos e irmãos. Por ela, estaremos seguros ao lado de Cristo e ouviremos dEle: “Vinde, bendidos do meu Pai!”

É fantástico saber essas coisas e viver por elas. Dá vontade de gritar com Paulo que todas as demais coisas são refugo, quando comparadas à excelência do conhecimento de Cristo. O nosso cordeiro Pascal deu-nos o maior de todos os presentes. Colocou um cântico novo em nossa boca e encheu a nossa vida com a doce presença do Espírito Santo.

Assim, a exemplo de Pedro, resta-nos compartilhar essas verdades de maneira bem simples, desejando-lhe com toda a sinceridade uma Feliz Páscoa!

Rev. Renato Arbués.

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