sexta-feira, 29 de novembro de 2013

DE ONDE VEM A SUA FORÇA?

Anteu. Filho de Poseidon (deus do mar) e Gaia (terra), Anteu era extremamente forte e quase invencível. Quase, porque, como todo bom herói, ele também tinha um ponto fraco. Bastava levantá-lo da terra e sua força diminuía consideravelmente. Por ser filho de Gaia (Terra), sempre que caía, Anteu recebia da mãe a força necessária para continuar lutando e vencer seus adversários. Assim, toda vez que alguém o jogava no chão, pensando em subjuga-lo, na verdade, o estava fortalecendo.



Super-Homem é outro ser quase invencível. Como Anteu, ele também tem um ponto fraco. Você pensou na kryptonita, não foi? Aquela pedra fictícia, verde, que tem o poder de minar a energia do homem de aço. Pois é, embora a kryptonita tenha o poder de enfraquecer o nosso herói, o que poucos sabem é que a sua força vem do sol. Mais precisamente do sol amarelo(?), o nosso sol. É dele que Clark Kent recebe o seu poder. Se algum vilão conseguir cobrir o sol, mata o Super-Homem. Um dia, Darkseid, um supervilão, deu um soco tão forte no homem de aço que este entrou em órbita. Resultado: Chegou perto do sol, recarregou a bateria e “pei”, acabou com as pretensões do inimigo.



E o Aquaman? A ficha dele registra a capacidade de se comunicar com a vida marinha, respiração debaixo d’água, resistência sobre-humana (pode levar tiros de metralhadora que não morre), pode nadar na velocidade de 3.000 m/s, ver na escuridão e ouvir qualquer som no fundo do mar. Só não pode ficar muito tempo longe da água, fonte de sua força, senão morre.



Talvez você não tenha lido essas histórias durante a infância ou, talvez, nem goste desses personagens. Mas, eu os citei com uma intenção clara de fazer uma analogia entre eles e nós, cristãos.



Não somos heróis, portanto, esse não é o elemento de comparação. Porém, assim como eles, fomos chamados para uma missão, uma grande missão, diga-se de passagem. E, também à semelhança deles, recebemos uma força, uma energia sobrenatural, que nos capacita a grandes realizações. Não é por acaso que os cristãos antigos são chamados de “heróis da fé”. Mais cedo ou mais tarde, eu e você, espero, também seremos chamados assim.



Um dos heróis da fé um dia declarou: “Eu te amo, ó SENHOR, força minha” (Sl. 18.1). Um outro, muito tempo depois, afirmou com confiança: “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm. 8.31). Resta claro que, para esses homens, a força deles tinha uma origem comum: Deus! Por isso, não se afastavam do SENHOR. Longe dEle, eles se enfraqueciam!



Você e eu não fomos chamados para fazer um trem parar com a palma da mão ou conversar com baleias no fundo do mar. Não obstante, nossa missão não é fácil: Ser luz para o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura! Jamais teremos êxito se fraquejarmos. Assim, devemos permanecer firmes na fonte de nossa força: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co. 15.58).



Amém!

Rev. Renato Arbués.

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