Anteu. Filho de Poseidon (deus do mar) e Gaia (terra), Anteu era extremamente forte e quase invencível. Quase, porque, como todo bom herói, ele também tinha um ponto fraco. Bastava levantá-lo da terra e sua força diminuía consideravelmente. Por ser filho de Gaia (Terra), sempre que caía, Anteu recebia da mãe a força necessária para continuar lutando e vencer seus adversários. Assim, toda vez que alguém o jogava no chão, pensando em subjuga-lo, na verdade, o estava fortalecendo.
Super-Homem é outro ser quase invencível. Como Anteu, ele também
tem um ponto fraco. Você pensou na kryptonita, não foi? Aquela pedra fictícia,
verde, que tem o poder de minar a energia do homem de aço. Pois é, embora a
kryptonita tenha o poder de enfraquecer o nosso herói, o que poucos sabem é que
a sua força vem do sol. Mais precisamente do sol amarelo(?), o nosso sol. É
dele que Clark Kent recebe o seu poder. Se algum vilão conseguir cobrir o sol,
mata o Super-Homem. Um dia, Darkseid, um supervilão, deu um soco tão forte no
homem de aço que este entrou em órbita. Resultado: Chegou perto do sol,
recarregou a bateria e “pei”, acabou com as pretensões do inimigo.
E o Aquaman? A ficha dele registra a capacidade de se
comunicar com a vida marinha, respiração debaixo d’água, resistência
sobre-humana (pode levar tiros de metralhadora que não morre), pode nadar na
velocidade de 3.000 m/s, ver na escuridão e ouvir qualquer som no fundo do mar.
Só não pode ficar muito tempo longe da água, fonte de sua força, senão morre.
Talvez você não tenha lido essas histórias durante a infância
ou, talvez, nem goste desses personagens. Mas, eu os citei com uma intenção
clara de fazer uma analogia entre eles e nós, cristãos.
Não somos heróis, portanto, esse não é o elemento de
comparação. Porém, assim como eles, fomos chamados para uma missão, uma grande
missão, diga-se de passagem. E, também à semelhança deles, recebemos uma força,
uma energia sobrenatural, que nos capacita a grandes realizações. Não é por
acaso que os cristãos antigos são chamados de “heróis da fé”. Mais cedo ou mais
tarde, eu e você, espero, também seremos chamados assim.
Um dos heróis da fé um dia declarou: “Eu te amo, ó SENHOR, força
minha” (Sl. 18.1). Um outro, muito tempo depois, afirmou com confiança: “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm. 8.31). Resta claro que, para
esses homens, a força deles tinha uma origem comum: Deus! Por isso, não se
afastavam do SENHOR. Longe dEle, eles se enfraqueciam!
Você e eu não fomos chamados para fazer um trem parar com a
palma da mão ou conversar com baleias no fundo do mar. Não obstante, nossa
missão não é fácil: Ser luz para o mundo e pregar o evangelho a toda a
criatura! Jamais teremos êxito se fraquejarmos. Assim, devemos permanecer
firmes na fonte de nossa força: “Portanto,
meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do
Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co. 15.58).
Amém!
Rev. Renato Arbués.
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