Assim
que Deus criou o homem, imediatamente o pôs no jardim. Começava, assim, a vida
de Adão. Era uma vida solitária. Adão teria de cuidar de tudo o que Deus havia
acabado de criar, coitado, sozinho! Certamente, ele fracassaria. Adão Precisava
de ajuda. Aliás, precisava de uma senhora ajuda.
De
acordo com o texto sabrado, nenhum animal pôde servir de companhia para o
primeiro homem. Logo, nenhum animal poderia ser o ajudador ou ajudadora idônea,
de que Adão tanto necessitava. Ele precisava de alguém que pensasse igual a
ele, que andasse como ele, que fosse capaz de planejar c realizar da mesma
maneira que ele. Calvino disse que Adão carecia de relação social e emocional
para atingir a plenitude de sua humanidade. Deus, então, decide soberana e
livremente suprir essa necessidade de companheirismo: Fez a primeira mulher,
Eva!
O
Livro do Gênesis narra esse momento da seguinte maneira: “Disse mais o SENHOR
Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja
idônea” (Gn. 2.18). O homem não viveria mais na solidão. Desse momento em
diante, sua vida estaria ligada à vida dessa companheira, para o bem, e para
o... sucesso de ambos.
Tristemente, algumas
mulheres “abominam” a palavra “auxiliadora”. Demonstrando ignorância e, sem
querer, duvidando da sabedoria e da bondade divina, elas afirmam que ser
“apenas” uma auxilidadora é ultrajante. Afinal, não fosse por elas, o que seria
dos homens? A ignorância nesse ponto ofusca a beleza do plano de Deus para a
relação conjugal. Não é bonito nem digno de uma mulher cristã colocar em dúvida
a sabedoria do SENHOR.
A expressão “auxiliadora” é
frequentemente mal interpretada e mal aplicada. Numa primeira leitura,
apressadamente se entende que ela faça referência a um papel secundário,
coadjuvante, portanto, inferior. Por isso, a rejeição a ela é flagrante tanto
em meios cristãos quanto não cristãos. A ignorância é democrática, disse
alguém. Então, qual seria o sentido dessa palavra? Por que Deus a escolheu para
qualificar a mais premente vocação da mulher?
A palavra “auxílio” (ou
ajuda) vem de um termo hebraico que descreve a força, a energia, o impulso que
vem de alguém superior ao que recebe a ajuda. Calma, devagar com o sorriso,
minha senhora. A mulher não é melhor que o homem. Nada disso. Jamais!
Na verdade, é Deus quem
ajuda ao homem, por meio da mulher. Você vê o ponto? O tempo todo quem é
bondoso e poderoso para auxiliar Adão não é Eva, mas o Senhor Deus! Assim, a
mulher não é a ajudante do homem, como um peão ou um empregado qualquer. A
mulher não é uma auxiliadora subordinada, mas superior, pois ela é a ajuda que
Deus graciosamente concedeu ao homem. Logo, o homem não é melhor que a mulher.
Nada disso. Jamais!
A palavra “idônea” é a
tradução de um vocábulo que significa “adequada para”. Conclui-se que a mulher
não é igual ao homem, é diferente, é a contraparte, foi feita de tal maneira
para cumprir o propósito e o plano do Senhor. Fazer outro ser semelhante ao
homem, seria multiplicar a necessidade de Adão por 2. Fazer alguém inferior,
seria dar-lhe uma preocupação a mais. Fazer alguém superior não era necessário.
Deus já existia!
A mensagem, pois, é clara: O homem e a mulher não estão completos se um não
estiver com o outro. Eles foram feitos para viverem juntos, em amor e respeito.
Deus criou o homem para governar o mundo, mas viu que este só teria êxito se
tivesse ao seu lado alguém tão importante, que pudesse personificar e realizar
a ajuda do Criador: a mulher!
Feliz dia das mães às verdadeiras auxiliadoras, presentes de Deus para o
mundo perfeito criado por Ele! Sem vocês, nós, homens, estaríamos até hoje no
meio do mato!
Rev. Renato Arbués.
0 comentários:
Postar um comentário