sábado, 10 de maio de 2014

OBRIGADO, MÃES

Assim que Deus criou o homem, imediatamente o pôs no jardim. Começava, assim, a vida de Adão. Era uma vida solitária. Adão teria de cuidar de tudo o que Deus havia acabado de criar, coitado, sozinho! Certamente, ele fracassaria. Adão Precisava de ajuda. Aliás, precisava de uma senhora ajuda.

De acordo com o texto sabrado, nenhum animal pôde servir de companhia para o primeiro homem. Logo, nenhum animal poderia ser o ajudador ou ajudadora idônea, de que Adão tanto necessitava. Ele precisava de alguém que pensasse igual a ele, que andasse como ele, que fosse capaz de planejar c realizar da mesma maneira que ele. Calvino disse que Adão carecia de relação social e emocional para atingir a plenitude de sua humanidade. Deus, então, decide soberana e livremente suprir essa necessidade de companheirismo: Fez a primeira mulher, Eva!

O Livro do Gênesis narra esse momento da seguinte maneira: “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn. 2.18). O homem não viveria mais na solidão. Desse momento em diante, sua vida estaria ligada à vida dessa companheira, para o bem, e para o... sucesso de ambos.

Tristemente, algumas mulheres “abominam” a palavra “auxiliadora”. Demonstrando ignorância e, sem querer, duvidando da sabedoria e da bondade divina, elas afirmam que ser “apenas” uma auxilidadora é ultrajante. Afinal, não fosse por elas, o que seria dos homens? A ignorância nesse ponto ofusca a beleza do plano de Deus para a relação conjugal. Não é bonito nem digno de uma mulher cristã colocar em dúvida a sabedoria do SENHOR.

A expressão “auxiliadora” é frequentemente mal interpretada e mal aplicada. Numa primeira leitura, apressadamente se entende que ela faça referência a um papel secundário, coadjuvante, portanto, inferior. Por isso, a rejeição a ela é flagrante tanto em meios cristãos quanto não cristãos. A ignorância é democrática, disse alguém. Então, qual seria o sentido dessa palavra? Por que Deus a escolheu para qualificar a mais premente vocação da mulher?

A palavra “auxílio” (ou ajuda) vem de um termo hebraico que descreve a força, a energia, o impulso que vem de alguém superior ao que recebe a ajuda. Calma, devagar com o sorriso, minha senhora. A mulher não é melhor que o homem. Nada disso. Jamais!

Na verdade, é Deus quem ajuda ao homem, por meio da mulher. Você vê o ponto? O tempo todo quem é bondoso e poderoso para auxiliar Adão não é Eva, mas o Senhor Deus! Assim, a mulher não é a ajudante do homem, como um peão ou um empregado qualquer. A mulher não é uma auxiliadora subordinada, mas superior, pois ela é a ajuda que Deus graciosamente concedeu ao homem. Logo, o homem não é melhor que a mulher. Nada disso. Jamais!

A palavra “idônea” é a tradução de um vocábulo que significa “adequada para”. Conclui-se que a mulher não é igual ao homem, é diferente, é a contraparte, foi feita de tal maneira para cumprir o propósito e o plano do Senhor. Fazer outro ser semelhante ao homem, seria multiplicar a necessidade de Adão por 2. Fazer alguém inferior, seria dar-lhe uma preocupação a mais. Fazer alguém superior não era necessário. Deus já existia!

A mensagem, pois, é clara: O homem e a mulher não estão completos se um não estiver com o outro. Eles foram feitos para viverem juntos, em amor e respeito. Deus criou o homem para governar o mundo, mas viu que este só teria êxito se tivesse ao seu lado alguém tão importante, que pudesse personificar e realizar a ajuda do Criador: a mulher!

Feliz dia das mães às verdadeiras auxiliadoras, presentes de Deus para o mundo perfeito criado por Ele! Sem vocês, nós, homens, estaríamos até hoje no meio do mato!

Rev. Renato Arbués.

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