O que está acontecendo com nossas
famílias? Por que o matrimônio, instituído por Deus para que as pessoas fossem
felizes e se completassem, tornou-se motivo de frustração, fracasso, ira,
rancor? Em que momento da nossa vida, traímos a promessa feita a Deus e ao
nosso cônjuge de “amar e ser fiel na alegria e na tristeza”?
Numa tentativa de resposta, convido o
leitor a voltar comigo até o estabelecimento da união conjugal, lá no jardim do
Éden. Em Gn. 2.24, lemos: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une
à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. De acordo com o texto,
três princípios devem nortear um casamento feliz.
Em primeiro lugar, é preciso deixar pai
e mãe. “Deixar”, frise-se, não significa abandonar, ignorar. A implicação é a
de que marido e mulher precisam amadurer física e emocionalmente. Ambos
precisam tomar suas próprias decisões e assumir as responsabilidades por elas.
Para isso, não podem por qualquer problema amparar-se nos progenitores. Isso
trará complicações e impedirá que o propósito divino seja alcançado por sua
família. Vocês são responsáveis por manterem o seu casamento, e mais ninguém.
Não culpem os conselhos que receberam ou que não receberam. Vocês prometeram,
vocês quiseram se unir, vocês disseram a Deus que estavam prontos. Portanto,
deixem pai, mãe, amigos, irmãos, e cuidem de honrar sua palavra. Já não são
mais crianças ou adolescentes que podem se dar ao luxo de ficarem com
“raivinha” um do outro. Como filhos de Deus, vivam com seriedade. Lembrem-se,
um dia, Deus os chamará a juízo e terão de responder pelo que fizeram tanto
pelo o que não fizeram.
Depois disso, é dito que homem e mulher
devem se unir. Por meio das leis estabelecidas e aprovadas pela sociedade, o
casal dará formalidade e seriedade à sua família. O matrimônio é uma dádiva de
Deus que deve ser vivida claramente à luz de uma união legalmente reconhecida.
Filhos de Deus não se “amigam” ou “juntam os panos”. Por que fariam isso? O
homem honra a sua mulher, assim como a esposa honra o marido, respeitando o matrimônio
em seus aspectos exteriores e subjetivos.
E, por último, mas não menos
importante, serão os dois uma só carne. Vocês devem se amar mutuamente com tal
entrega e dedicação que o mundo chegará a confundir suas vidas e interesses em
um só propósito: Glorificar o nome de Deus.
Se o que está acontecendo com nossa
família não for solucionado por esses passos, a Palavra de Deus mente.
Rev. Renato Arbués.
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