Aconteceu no dia 9 de
dezembro de 2013. Uma chuva forte afetou o sistema de telecomunicações da Oi,
em parte da região de Senhor do Bonfim. Ficamos sem telefone fixo e sem Oi
Velox (internet). Quando isso acontece, no máximo duas ou três horas o sistema
volta a funcionar. Esperei dois dias, e nada. Resolvi ligar.
O atendente virtual
Eduardo, muito solicitamente, disse que os técnicos estariam em minha região e restabeleceriam
o sinal no dia 13/12, às 9h. Liguei (do celular, claro) no dia 14. O Eduardo
disse que já havia uma reclamação minha e que eles fariam o possível para que o
problema fosse resolvido imediatamente. Como, segundo ele, os técnicos já
estavam na minha região, tudo voltaria ao normal no dia 16/12, às 10h. Lá vou
eu de novo, no dia 17, reclamar. Como o Eduardo nem deixa a gente falar, tive
que aceitar outra promessa. Dessa vez, os técnicos solucionariam o problema no
dia 20/12, às 8h. Depois disso, esperei pelos dias 23, 25 (Natal?), 28 e 31. Se
eu pudesse ver o Eduardo, tenho a impressão de que entraria o ano quebrando um
ou mais mandamentos.
Desisti da Oi. Pra mim,
a empresa não teve palavra.
É incrível como algumas
pessoas e empresas não costumam zelar pelo bom nome. Leva muito tempo para
construir uma reputação positiva. Prometer e cumprir são dois pontos essenciais
para essa tarefa. Isso é válido tanto para pessoas físicas quanto jurídicas.
O sábio rei Salomão
refletiu que “mais vale o bom nome do que
as muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro” (Pv. 22.1).
Que tal começarmos o
ano tomando a resolução de zelarmos pelo nosso bom nome e, igualmente, pelo bom
nome das pessoas com quem nos relacionamos. De nossa parte, antes de nos
comprometermos com alguma coisa, consideremos sempre nossas possibilidades de
cumprir o trato. Se não houver como, é mais digno dizer a verdade, ou seja,
reconhecer as limitações e evitar enlamear o nome de Cristo que carregamos.
Quanto ao nome dos
outros, é regra de etiqueta jamais falar de alguém na ausência dele. Comecemos
por esse ponto. R. C. Sproul definiu a fofoca como “a arte de confessar os pecados alheios”. Deixemos que cada um
confesse os seus próprios pecados. A nós basta o dever de orar uns pelos outros
e amar aqueles por quem Cristo morreu.
Você pode fazer isso?
Palavra?
Rev. Renato Arbués.
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