2. Considere o que suas
escolhas fizeram de você:
A ocasião para esse questionamento foi a segunda
pergunta de Deus: Gn. 3.11. A
humanidade foi a última criação de Deus. Quando todo o mundo estava pronto,
Deus decidiu criar a Sua obra-prima, o homem. Deus lhe deu uma terra bem
diferente da nossa. Era perfeita. Tudo lindo, tudo funcionando. E Adão recebeu
autoridade sobre todas as coisas.
Deus lhe deu orientação para cultivar e guardar o
jardim. Mandou-lhe que desse nome aos animais. Fez-lhe uma ajudadora idônea.
Abençoou sua semente. Enfim, era “status” real. Adão era REI. Os teólogos
preferem a expressão “vice-gerente”. Não importa que expressão adotemos, o fato
único é que Adão era REI!
Mas Adão e Eva ignoraram tudo isso. Colocaram as
palavras de Deus num canto e se encantaram com a sedução da Serpente. A
pergunta de Deus foi feita exatamente para prová-los, para mostrar a eles a
loucura da escolha que fizeram: trocar Deus pelo Diabo!
Notaram o pronome usado por Deus? “Quem” te fez saber?
Em seguida, a culpa de Adão é evidenciada: “Comeste” da árvore? E, a fim de
salientar ainda mais a insensatez de Adão, o SENHOR ressalta: “que te ORDENEI que não comesses”?
Adão e Eva estavam envergonhados e com medo. Tinham
perdido seu senso de bem-estar e segurança. Não podiam mais permanecer diante
de Deus como vice-gerentes. Até seu relacionamento conjugal seria prejudicado
numa sequência de acusações e fugas.
Os homens costumavam fazer escolhas malditas. Esaú
trocou a bênção da primogenitura por um prato de lentilhas. O governador de
Nova York, Eliot Spitzer, casado, pai de três filhos, teve de renunciar ao
cargo após seu envolvimento com prostitutas virar notícia. Quantas vezes somos
surpreendidos com casos de jovens que trocam a segurança da família pelo mundo
das drogas ou da prostituição!
A intenção de Deus foi a de Adão e Eva considerassem o
seu “status”, toda a dignidade real que deixaram pra trás devido a uma escolha
infeliz. Uma escolha que satisfez um desejo momentâneo da carne e que, ao
final, trouxe vergonha e dor.
Rev. Renato Arbués.
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