Considere a sua separação de
Deus:
Assim que pecaram, Adão e Eva se esconderam. Fugiram
para trás das árvores. A vergonha e o medo empurraram a humanidade, criada com
dignidade real, para trás, para o meio da floresta. A que condições o pecado
submete o povo de Deus!
Mas Deus os questionou (v. 9): “Onde estás?”. Essa pergunta está carregada de significação. Ela
seria repetida várias vezes, não apenas por Deus, mas pelo próprio povo de
Deus. Há dois momentos que são marcantes. O primeiro se deu com o filho pródigo
(Lc. 15.11-32). Quando estava ajoelhado entre os porcos, comendo, ele pensou: “Os empregados do meu pai desfrutam de uma
vida melhor que esta. Vou voltar”. O jovem havia trocado a segurança da
casa paterna pela aventura. Ele julgou que a companhia de estranhos, de
mulheres, que bebidas e festas fossem mais importantes que o convívio familiar.
Escolheu separar-se.
O segundo, marcante, se deu com Pedro. Enquanto Jesus
estava sendo interrogado, por 3 vezes ele negara qualquer aproximação com o
Cristo. Quando ouviu o canto do galo, chorou amargamente, julgando-se separado
da companhia do Mestre.
Nos dois casos, houve arrependimento. Com muita dor e
vergonha, mas houve. Essa foi a intenção da pergunta de Deus a Adão e Eva: “Onde
estás?”. Adão e Eva não estavam meramente escondidos em sentido físico.
Eles tinham se separado da comunhão com Deus. Tinham se afastado da comunhão
entre eles.
A primeira
consideração de Deus era para que eles refletissem sobre o seu verdadeiro “lugar”.
Certamente não foram criados para andar escondidos atrás de árvores.
Rev. Renato Arbués.
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