quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O CONHECIMENTO DE DEUS!




“Para que fomos feitos? Para conhecer a Deus. Que alvo devemos estabelecer para nós na vida? Conhecer a Deus. O que é a "vida eterna" dada por Jesus? O conhecimento de Deus. "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17:3).

Qual é a melhor coisa na vida, que traz alegria, prazer e contentamento acima de todas as outras? O conhecimento de Deus. "Assim diz o Senhor: 'Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor" (Jr 9:23, 24a).

Das situações em que Deus vê o homem, qual lhe dá mais prazer? O conhecimento dele. "... quero [...] conhecimento de Deus, mais do que holocaustos", diz Deus (Os 6:6; ra).

Dissemos muitas coisas nestas poucas sentenças. O ponto que queremos evidenciar é aquele que aquece o coração de cada cristão, embora o adepto da religião apenas formal não seja afetado por ele. (Justamente por este fato evidencia sua condição não-regenerada.) O que dissemos proporciona instantaneamente o alicerce, a forma e o alvo de nossa vida, além de um princípio de prioridades e uma escala de valores.

Uma vez que você se convença de que a principal razão de sua estada aqui é conhecer a Deus, muitos dos problemas da vida se enquadrarão devidamente. O mundo está cheio de vítimas do mal devastador que Albert Camus denominou absurdismo ("a vida é uma piada sem graça") e da doença que chamaremos "febre de Maria Antonieta" ("nada tem gosto"), já que foi ela que encontrou essa frase para descrevê-la.

Essas enfermidades prejudicam toda uma vida: tudo de repente se torna um problema e um aborrecimento, porque nada parece valer a pena. Mas os vermes do absurdismo e a "febre de Maria Antonieta" são doenças às quais, pela própria natureza, o cristão está imune, exceto por momentos ocasionais de perturbação, quando o poder da tentação deforma-lhe a mente; mas estes, graças a Deus, não duram muito.

O que dá valor à vida é ter um grande objetivo, alguma coisa que prenda nossa imaginação e conserve nossa fidelidade; e isto o cristão tem como ninguém. Pois haverá objetivo mais alto, mais exaltado e mais estimulante que conhecer a Deus?”

J. I. Packer
Trecho do cap. 3 do livro “O Conhecimento de Deus”.
Editora Mundo Cristão

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