terça-feira, 5 de abril de 2011

Há alguma coisa errada!

Alexander Fleming formou-se em medicina, pela universidade de Londres, em 1906. Seu laboratório era conhecido por ser o “mais bagunçado” da universidade. Em setembro de 1928, ele saiu de férias e deixou umas placas com culturas de microorganismos no laboratório. Quando voltou, elas haviam sido tomadas pelo poderoso fungo penicilium, que matou todas as bactérias que havia em volta. Assim foi descoberta a penicilina, feito que valeu o Nobel de Fisiologia/Medicina para Fleming em 1945.
Honestamente, creio que a providência divina agiu nessa história. Não só nessa, mas em várias outras que, apesar de começarem da forma errada, terminaram bem. Contudo, não acho prudente que adotemos o erro como um meio legítimo de alcançarmos bons resultados.
Na Bíblia, pecar é errar. Isso, pra mim, é suficiente para evitar, na medida do possível, todo e qualquer tipo de erro. Não é fácil. Mas é o procedimento padrão para os filhos de Deus: “fugi da aparência do mal (do erro)” (1 Ts. 5.22).
Infelizmente, o que temos visto hoje na igreja é a opção pelo erro. Senão, vejamos:
- A pregação tem se convertido numa conversa “legal” entre o pastor e a congregação;
- a música da igreja é cada vez mais mundana, secular;
- casais cristãos em crise preferem não participar dos encontros de casais;
- jovens cristãos procuram jovens não cristãos para serem seus melhores amigos e/ou namorados(as);
- as reuniões de oração são os cultos menos frequentados pelos que afirmam ser adoradores de verdade;
- leitura? Só de revistas, Harry Potter, Cury ou didáticos. A Bíblia? Ora, a Bíblia...;
- serviço cristão virou “serviço? Não!”;
- culto doméstico é substituído por “briga doméstica”; etc.
Enfim, é difícil acreditar que igrejas que desejam agradar a Deus corretamente consigam fazê-lo optando pela forma errada!
Queira Deus que a mesma providência que atuou em tantas ocasiões possa operar milagrosamente em nossa época, oferecendo-nos um avivamento em que a igreja seja levada a adorar em espírito e em verdade.
É a nossa oração.

Rev. Renato Arbués.

0 comentários: