terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TODOS IGUAIS?




Acabo de ouvir que um homem acusado de ter assassinado sua ex-namorada e que estava foragido da justiça há quase um ano pode ser posto em liberdade. É que ele é advogado. E advogados, promotores e juízes, ao (e se) forem presos, têm direito a cela especial. Como nos presídios de São Paulo não há uma cela com as especificações garantidas por Lei, o acusado deve ser solto.

Interessante a noção de igualdade entre os homens. Desde o século XIII, na Inglaterra, quando se começam a produzir de fato documentos que se preocupam com os Direitos Humanos, a noção de igualdade é relativizada. Ora a Lei defende os cidadãos livres; ora a Lei protege os nascidos em tal lugar. Enfim, quando a Lei será igual para todos?

Quando? Quando o Julgador for o Santo Deus. Sim, para Deus não há acepção de pessoas (Rm. 2.11). É assim porque para o SENHOR há algo que nivela toda a humanidade: o pecado! Ele diz: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm. 3.23). “Todos”, nesse texto, inclui bacharéis, licenciados, secundaristas, analfabetos. Todos pecaram!

Mas, deve-se ressaltar, o SENHOR providenciou em CRISTO o perdão para todos os tipos de pecadores, não importa se são cultos ou não, se sabem muito ou pouco. Em Cristo, todos podem alcançar perdão: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo. 1.12).

Ah, mais uma coisa: O Inferno também aceita todos os tipos de pecadores!

Rev. Renato Arbués.

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